segunda-feira, 26 de março de 2018

As Palavras da CRUZ


No mês de Abtil buscaremos desenvolver uma visão íntima dos acontecimentos da Páscoa a partir dos olhos do próprio Jesus por ocasião da sua morte. 
Os Evangelhos registram sete frases curtas, porém significativas, que juntas lançam luz sobre a obra da cruz na história da humanidade. 
Nenhum dos evangelistas registrou todas elas. Mateus e Marcos mencionam uma (o grito de abandono), enquanto que das seis restantes, Lucas registra três e João três.
A igreja considera as chamadas sete palavras da cruz como reveladoras do lado desconhecido dos pensamentos de Jesus. Nenhuma delas foi proferida com amargura ou como queixa. Como veremos, cada uma delas é uma expressão de seu grande amor por nós, de sua terrível incumbência de carregar os pecados do mundo, ou de seu triunfo e vitória finais, conforme registra tematicamente o reverendo John Stott:
1. A oração por seus executores: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc. 23.34);
2. A salvação de um criminoso: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso.” (Lc. 23.43);
3. A recomendação de sua mãe: “Aí está o seu filho... aí está a sua mãe.” (Jo.19.26-27);
4. O grito de abandono: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mt. 27. 55-46);
5. A agonia da sede: “Tenho sede.” (Jo. 19.28);
6. O brado de triunfo: “Está consumado!” (Jo. 19.30);
7. A entrega final: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc. 23.46).
Nas três primeiras palavras da cruz podemos descobrir Jesus Cristo como nosso exemplo, e na quarta e quinta palavras, como o Salvador que carregou cada um dos nossos pecados. Agora, nas duas últimas, Ele aparece como vencedor, pois elas expressam a grande vitória que Ele conquistou para Deus, o Pai e para nossa redenção.
Neste mês em que celebramos a Páscoa, devemos vir novamente e humildemente à cruz, lembrando que não merecemos nada a não ser o juízo de Deus, implorando por misericórdia, que Cristo nos libertará da culpa do pecado e do pavor e condenação da morte eterna.
Extraído e adaptado do Livro Devocional “A Bíblia toda, o Ano Todo,” de John Stott
Pr. Zé

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