As Palavras da CRUZ

No mês de Abtil buscaremos desenvolver uma visão íntima dos acontecimentos da Páscoa a partir dos olhos do próprio Jesus por ocasião da sua morte. 

Os Evangelhos registram sete frases curtas, porém significativas, que juntas lançam luz sobre a obra da cruz na história da humanidade. 

Nenhum dos evangelistas registrou todas elas. Mateus e Marcos mencionam uma (o grito de abandono), enquanto que das seis restantes, Lucas registra três e João três.

A igreja considera as chamadas sete palavras da cruz como reveladoras do lado desconhecido dos pensamentos de Jesus. Nenhuma delas foi proferida com amargura ou como queixa. Como veremos, cada uma delas é uma expressão de seu grande amor por nós, de sua terrível incumbência de carregar os pecados do mundo, ou de seu triunfo e vitória finais, conforme registra tematicamente o reverendo John Stott:

1. A oração por seus executores: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc. 23.34);
2. A salvação de um criminoso: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso.” (Lc. 23.43);
3. A recomendação de sua mãe: “Aí está o seu filho... aí está a sua mãe.” (Jo.19.26-27);
4. O grito de abandono: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mt. 27. 55-46);
5. A agonia da sede: “Tenho sede.” (Jo. 19.28);
6. O brado de triunfo: “Está consumado!” (Jo. 19.30);
7. A entrega final: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc. 23.46).

Nas três primeiras palavras da cruz podemos descobrir Jesus Cristo como nosso exemplo, e na quarta e quinta palavras, como o Salvador que carregou cada um dos nossos pecados. Agora, nas duas últimas, Ele aparece como vencedor, pois elas expressam a grande vitória que Ele conquistou para Deus, o Pai e para nossa redenção.

Neste mês em que celebramos a Páscoa, devemos vir novamente e humildemente à cruz, lembrando que não merecemos nada a não ser o juízo de Deus, implorando por misericórdia, que Cristo nos libertará da culpa do pecado e do pavor e condenação da morte eterna.

Extraído e adaptado do Livro Devocional “A Bíblia toda, o Ano Todo,” de John Stott

Pr. Zé

Vida, Identidade e Perspectivas TRANSFORMADAS

“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê... Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus... ‘O justo viverá pela fé’”. (Romanos 1.16,17)

Deus usou o livro de Romanos para trazer fé a homens incríveis como Santo Agostinho, Lutero, Calvino, John Wesley, George Whitefield, pessoas que ao lerem Romanos e compreenderem a sua mensagem, foram transformadas, e por meio de suas vidas contagiadas, transformaram a Igreja de Cristo e o curso da história humana.

Mas o que este livro tem de tão poderoso que o faz capaz de transformar vidas e moldar a história? Isso acontece porque Romanos trata do EVANGELHO que justifica pecadores, mas também mostra como “aquele que crê” pode desfrutar o dom precioso que produz transformações profundas e definitivas.

Conforme Timothy Keller, Romanos é o livro da Bíblia sobre o qual mais se escreve e se debate ao longo da história da igreja; Romanos nos estimula a perguntar: “Será que eu, como Lutero (e tantos outros), ‘lancei-me’ para a liberdade e a libertação que o Evangelho traz, tanto em relação ao meu futuro quanto em relação a minha vida presente?”. 

Que importância tem o Evangelho pra você?  "Para o apóstolo Paulo, o Evangelho é tão grandioso que está disposto a se apartar de qualquer coisa - riqueza, saúde, aplausos, amigos, segurança e assim por diante - a fim de ser fiel ao seu chamado." (T. Keller)

Você almeja hoje uma vida sem pendências? Uma vida sem dívidas diante dos homens?  Ou ainda melhor, almeja uma vida completamente quite com o seu Criador? Então você precisa descobrir ou redescobrir o EVANGELHO, “o dom gratuito de Deus”; e ao invés de se envergonhar, você irá se entusiasmar e ousar, vivendo e compartilhando “a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm. 6.23) a aqueles que necessitam da transformação que só o Evangelho produz.

Leia, estude, medite e ensine Romanos, mas esteja preparado para ter o seu coração moldado e sua vida transformada pelo “poder de Deus”, o presente revelado “para todo aquele que crê” (Rm.1.16).

Pr. Zé