quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Amei meu PRESENTE


Você já vibrou com um presente recebido?

Eu gostei demais do presente que recebi no Dia dos Pais deste ano (quadro do centro da foto). Ele representou bem o carinho de minha família... É muito bom ser amado. É maravilhoso sentir-se especial para alguém, não é mesmo?

Mas quero contar mesmo sobre um presente ainda mais especial que recebi dias atrás. Depois de meses em oração e muita burocracia a atender, enfim, fomos comtemplados!

Na semana passada chegou um telegrama em casa. Pode acreditar? Pensei: “Quem, em plena era digital, se prestaria a tanto?” Bem, para minha surpresa, era exatamente o meu presente. Ou melhor, o nosso presente! Enfim, tivemos a liberação do município do remédio de alto custo que a minha filha usará nesta fase do tratamento do lúpus. Deus seja louvado!

Dois dias atrás a Glau foi retirar e a Isa já está utilizando. Graças a Deus, pelo acesso à medicação; a excelente médica e hospital; ao sistema de saúde que proveu; à perseverante oração da família, amigos e irmãos... Aleluia!

Cremos que Deus poderá trazer a cura completa. Oramos por isso. Mas somos gratos e celebramos com gratidão no coração cada um dos milagres cotidianos que honram o nosso Criador e nos preparam para a eternidade em Sua incomparável e aguardada companhia.

O nosso Senhor disse: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão" (Mateus 21.22). Simples e poderoso assim. 

Por isso, peço sua oração por mim, Glaucia, Isabela e Giulia. Pelo tratamento e cura da Isa. A adaptação à nova medicação. Pelo ministério. A saúde e fortalecimento da igreja. Pelos frutos que o Senhor colherá através da nossa entrega em “amar Deus, servir pessoas, fazer discípulos”.   

Obrigado por compartilhar a caminhada do nosso amado Pai comigo, minha família e a comunidade que servimos. É bom ouvir: “Tamo junto, irmão!”. Sim, é especialmente melhor ainda descobrir-se na melhor companhia do Pai, amigos e irmãos!  


Seja bem-vinda Primavera!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A Transformação que mudou a História - Os Cinco Ensinos da REFORMA PROTESTANTE



Mesmo como professor universitário, Lutero ainda lutava com o temível Deus de sua infância. Noite após noite, enquanto Wittenberg dormia, ele continuava sentado à pesada mesa de madeira na torre do Claustro Negro, o mosteiro onde vivia. À sua frente, a luz de uma vela tremeluzia ao lado das páginas de uma Bíblia desgastada pelo tempo. “Deus, como posso conhecer-te?”, sussurrava ele na escuridão. “Como posso amar-te?”

“Ah”, parecia ouvir uma voz zombando dele, “para que você está orando? Veja bem como tudo está quieto ao seu redor. Você imagina que Deus ouve suas orações e presta atenção a um pecador como você?”

Os olhos de Lutero fitavam a vela, depois caiam sobre a página do livro dos Salmos que estava preparando para a palestra da manhã seguinte. De repente, uma frase saltou diante dele: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Não foi este o clamor de Cristo na cruz? O que podia isso significar? Podia significar que Jesus, o Filho de Deus, sentiu-se também uma vez abandonado por Deus? Tinha Jesus sofrido tormento e abandono? Foi por causa do pecado? Não. Jesus não tinha pecado. Por que então? Lutero estava curioso.

A resposta caiu como relâmpago na alma escura de Lutero: Jesus havia tomado sobre si os sofrimentos dos pecadores! Na cruz, Ele tinha levado consigo os pecados do mundo!

Uma pesada carga caiu da mente de Lutero. Num instante, o fardo de pecado e condenação foi retirado. Um sorriso perpassou nas sombras de seu rosto quando ele se voltou para as palavras da carta de Paulo aos Romanos, as quais o intrigavam há muito tempo: “O justo viverá por fé”.

Essas palavras o fizeram tremer de medo no passado, porque ele estava longe de ser justo. Agora, à luz do Calvário, Lutero compreendeu que Jesus tinha sofrido o castigo por seu pecado, de modo que ele podia receber a justiça de Jesus como um dom gratuito. Deus havia declarado justo e sem pecado em Jesus. Crer em Deus por isso era viver por fé!

Naquela noite, na torre do claustro em Wittenberg, Lutero sentiu-se em paz porque sabia que um Deus que dá seu próprio Filho como sacrifício pelo pecado não é um Deus irado, mas amoroso. Lutero tinha encontrado o lírio da graça.

Anos mais tarde, em 1527, quando a peste negra atingiu Wittenberg, Lutero ficou muito doente. Deprimido, escreveu a seu amigo, Filipe Melancton: “Passei mais de uma semana diante da morte e do inferno. Completamente abandonado por Cristo, lutei com a depressão e a blasfêmia contra Deus. Mas, por meio das orações dos santos, Deus começou a ter misericórdia de mim e puxou a minha alma do inferno.”

No início de sua depressão, Lutero escreveu e musicou o poderoso hino “Castelo Forte”, sobre a fidelidade de Deus:

Castelo Forte é o nosso Deus,
Baluarte que nunca falha;
Nosso ajudador...
Não temeremos, pois Deus deseja
Que sua verdade triunfe por nosso intermédio.
O príncipe das trevas é inflexível –
Não trememos por causa dele;
Podemos suportar seu furor,
Porque, eis que sua ruína é certa.
Uma pequena palavra o abaterá.

Texto do livro: “Martinho Lutero – O monge alemão que mudou a igreja”, Capítulo “A escura noite da alma” (por Ben Alex, pág. 26, 27, 46). 

Parábolas de JESUS - Setembro



Em Agosto apresentamos a Série de mensagens sobre As Parábolas de Jesus. Tive o privilégio de iniciar a série, falando a respeito do Amor do Rei, abordando o imensurável amor do pai e seu desejo pela volta do filho que deixara o seu lar.

Um rico assunto como as parábolas não poderia ser esgotado em apenas um mês, diante desta preciosidade continuamos essa série no mês de Setembro.

Como temos conversado as parábolas “não eram histórias para serem compreendidas somente com a mente. Precisavam descer ao coração e regar a alma dos ouvintes”.
Como afirma John Stott em seu livro “A Bíblia Toda o Ano Todo”, Jesus foi um mestre extremamente talentoso e seu meio preferido e distinto de instrução foi à parábola. Basicamente, o termo parábola significa uma comparação ou analogia, na maioria das vezes em forma de narrativa dramática. E é comum que comunique um ponto principal, em contraste com a alegria, na qual praticamente todos os detalhes têm suas correspondências, como, por exemplo, na alegoria da videira e dos ramos.

A primeira função das parábolas de Jesus era ilustrar alguma verdade, especialmente com respeito ao caráter, aos valores e à vinda do reino de Deus. Em segundo lugar, as parábolas tinham intenção de levar seus ouvintes a algum tipo de decisão. E em terceiro, afirma Stott, elas ocultavam a verdade e a revelavam ao mesmo tempo, uma vez que, “vendo, eles não veem e, ouvindo, não ouvem nem entendem” (Mt 13.13). Não era propósito das parábolas que as pessoas não conseguissem entender, mais isso seria a consequência se ouvintes endurecessem seus corações.

Reflita hoje e tome uma decisão conforme nos adverte e convoca a parábola da figueira (Mateus 21.18-22):

“Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira! Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.

Juntos crescendo para o reino,

Pr. Jones Soares

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

POR QUE EU?


Li hoje sobre Arthur Ashe (10/06/1943 – 06/02/1993), ele foi um lendário jogador de Wimbledon. Acabou infectado com HIV em uma transfusão de sangue administrado durante uma cirurgia cardíaca em 1983. A doença se agravou e ele acabou morrendo, pelas complicações de AIDS em 93. Achei interessante a resposta e o posicionamento dele diante da agonia da doença e da morte que se aproximava.

Ele recebeu cartas de seus fãs, uma das quais perguntou: "Por que Deus teve que escolher você para ter uma doença tão horrível?"
Arthur Ashe respondeu:
Muitos anos atrás, cerca de 50 milhões de crianças começaram a jogar tênis, e uma delas era eu.
Cinco milhões realmente aprenderam a jogar tênis,
500 000 poderiam jogar tênis profissional,
50 mil chegaram ao circuito,
5 Mil alcançaram Grandslam,
50 deles chegaram a Wimbledon,
4 deles chegaram à semifinal,
2 deles chegaram à final e novamente um deles era eu.

Quando eu estava comemorando a vitória com o copo na mão, nunca me ocorreu perguntar a Deus: "Por que eu? ".
Então, agora que estou com dor, como posso perguntar a Deus, "Por que eu?".

A felicidade te mantém doce!
Os julgamentos mantêm você forte!
A dor te mantém humano!
A falha mantém você humilde!!
O sucesso mantém você brilhante!
Mas só, a fé o mantém em pé.

Às vezes você não está satisfeito com sua vida, enquanto muitas pessoas neste mundo sonham em poder ter sua vida.
Uma criança em uma fazenda vê um avião que voa e sonha em voar.
Mas, o piloto desse avião, voa sobre a fazenda e sonha em voltar para casa.
Assim é a vida!! Aprecie a sua...
Se a riqueza é o segredo da felicidade, os ricos deveriam estar dançando nas ruas.
Mas apenas crianças pobres fazem isso.
Se o poder garante segurança, os VIPs deveriam andar sem guarda-costas.
Mas apenas aqueles que vivem humildemente, sonham em silêncio.
Se a beleza e a fama atraem relacionamentos ideais,
Celebridades deveriam ter os melhores casamentos.
Tenha fé em você mesmo e viva humildemente.
Caminhe humildemente e ame de coração!


Texto do Pr. Sinval Jr - Um amigo e parceiro na caminhada. 

sábado, 9 de setembro de 2017

SENDO MISSIONÁRIOS LOCAIS SEM NEGLIGENCIAR A MISSÃO GLOBAL



Por Ed Stetzer*

O chamado para sermos missionários onde estamos - ser “missional” - muitas vezes resulta em igrejas que negligenciam a missão global da igreja. Nós demos muitos passos na direção certa, mas ainda não chegamos lá.

Por que tantos cristãos missionais não estão envolvidos na missão global de Deus? Por que estamos tão ocupados localmente que não somos bons globalmente?

Há cinco razões pelas quais acho que lutamos com isso:

1. Ao redescobrir a missão de Deus, muitos descobriram apenas suas dimensões pessoais.

Não quero dizer que eles tenham de alguma forma localizado a missão em sua vida interior, “privada” - isso faria pouco sentido. Em vez disso, o encorajamento de cada pessoa a estar em missão (ser “missional”) tendeu a uma obrigação pessoal de configurações pessoais, em vez de uma obrigação global de promover o Reino de Deus entre todas as nações.

“Missional” fundiu-se com o Cristianismo privatizado para servir como motivo de projetos pessoais realizados em esferas pessoais. Isso não é necessariamente ruim. Mas quando o impulso missional não é expandido para incluir a missão global de Deus, ele resulta em crentes movidos apenas para ministrar em suas próprias Jerusaléns sem focalizar sua mente em relação às suas Judeias, Samarias e as partes mais remotas da terra (Atos 1:8).

2. Ao responder à missão de Deus, muitos queriam ser mais parecidos com a missão e, portanto, transformaram tudo em “missão”.

O historiador de missões Stephen Neil, respondendo a um aumento semelhante no interesse pela missão (o movimento missio Dei dos anos 1950 e seguintes), o explicou dessa forma: “Se tudo é missão, nada é missão”. A preocupação de Neil era que o foco mudasse de evangelização global (muitas vezes chamada de “missões”) para a transformação social (muitas vezes chamada de “missão”). Ele estava certo.

John Piper ecoou essas mesmas preocupações, diferenciando entre evangelismo e missões. Ele nos lembra que quando “todo cristão é um missionário”, que equivale a “missional”, então diluímos a necessidade e a especialidade dos missionários para terras estrangeiras. (Embora eu gostaria de matizar a linguagem de John um pouco, eu concordo com o seu ponto.)

Convidar pessoas para a igreja e limpar a igreja são empreendimentos nobres, mas chamar isso de “missional” e “serviço” é, na melhor das hipóteses, uma ingenuidade ministerial. Isso demonstra a confusão que se instala quando os rótulos se tornam chavões. E, à medida que as bordas externas do rótulo missional ficam confusas, assim também a missão para as partes mais remotas do mundo fica confusa.

3. Ao relacionar a missão de Deus, a mensagem inclui cada vez mais o doente, mas menos frequentemente, inclui o perdido global.

Você só precisa assistir os vídeos para ver as ênfases: projetos globais de órfãos, erradicação da AIDS, caixas de sapatos de natal, etc. Todas essas causas agora possuem grupos de defesa, e certamente eles são importantes. No entanto, seu vocabulário e quadros de referência frequentemente não dão espaço para evangelizar as mesmas pessoas que eles tocam.

A mensagem do evangelismo mundial, na verdade, parece mais comum nas igrejas com legados tradicionais do que nas igrejas missionais. As igrejas missionais parecem falar mais de povos não servidos em vez de povos não alcançados. À medida que nos comprometemos em entregar a justiça, também precisamos entregar o evangelho independentemente do status de alguém em uma cultura.

4. Ao se reorientar na missão de Deus, muitos estão se concentrando em ser uma boa notícia, em vez de contar a boa notícia.

São Francisco, alegadamente, disse: “Pregue o evangelho em todos os momentos e, quando necessário, use palavras.” Curiosamente, São Francisco nunca disse isso, nem o teria feito devido à sua participação em uma ordem de pregação. Mas esta é uma citação enérgica lançada em declarações de missão e sermões de visão em igrejas missionais por todo o meu país. Por quê? Parece que muitos na conversa missional colocam um valor maior em servir o doente global ao invés de evangelizar o perdido global. Ou talvez seja apenas mais fácil.

Não estou incitando uma dicotomia aqui, só estou observando que já existe uma. É irônico, no entanto, que ao mesmo tempo que tantos cristãos missionais tenham procurado “incorporar” o evangelho, eles escolheram abandonar um membro do corpo de Cristo: a boca.

5. Ao reiterar a missão de Deus, muitos perdem o contexto da missão global e da necessidade da presença global da igreja.

Por qualquer motivo - seja o admirável motivo do compromisso com a igreja local ou o desprezível motivo do compromisso com o cristianismo consumista personalizado - nós perdemos o grande escopo de toda a família de Deus. Enquanto Cristo chama pessoas de todas as línguas, tribos e nações, nós nos contentamos com a nossa língua, tribo e nação.

Muitas igrejas estão abraçando de forma maravilhosa o imperativo missional, mas, à medida que procuram “possuir” a missão, adaptando sua igreja a um movimento missional em sua comunidade local, alguns localizam inadvertidamente a própria missão de Deus e perdem a conexão vital que todos os crentes compartilham. Um híper-foco em nossa própria comunidade resulta em uma visão perdida para a comunhão dos santos.

Então, como colocamos “missão” de volta em “missional”?

Quatro Princípios a Considerar

Primeiro, reconheça que a missão é de Deus, e que precisamos ser apaixonados pela missão conforme Ele a descreve. Não somos donos da missão, e ela não é nossa para a definirmos. É bom ter uma declaração de visão da igreja, mas a missão de Deus é melhor e maior. Nossa primeira tarefa é submeter-nos à missão de Deus.

Segundo, os evangélicos têm minimizado o chamado para servir os pobres e doentes e precisam de um envolvimento mais forte na justiça social. Isso parece contra-intuitivo se procuramos remediar a perda de preocupação pelo evangelismo articulado. Mas o engajamento social envolve o engajamento relacional e o envolvimento relacional implica em oportunidades para compartilhar o evangelho. Os êxitos e experiências em nossas comunidades deveriam despertar corações e mentes para as necessidades globais. Precisamos apenas manter o motivo da justiça social: a glória de Deus na adoração de Jesus.

Terceiro, compartilhe a profunda preocupação de Deus em relação à Sua missão para as nações - que o Seu nome seja louvado pelos lábios de homens e mulheres de todos os cantos do globo. Sinta a Grande Comissão em seus ossos. Peça a Deus para transformar seu coração por aqueles que você não pode ver. Como fez Paulo, desenvolva maneiras de “lutar pessoalmente” por aqueles que estão longe (Colossenses 2:1). A conversa política atual sobre os refugiados deveria ser uma lembrança útil de que nossos corações precisam ser dominados pela missão tanto a nível local como global.

Quarto, as igrejas que são sérias em seu chamado de se juntar a Deus em Sua missão, obedecerão a Seus mandamentos de discipular as nações. O produto final do esforço missional deve ser um cristão maduro pronto para produzir mais cristãos maduros.

Parece-me que muitas igrejas missionais estão perdendo a Grande Comissão em nome de serem missionais. Isso não faz sentido algum. É um grande erro (mas historicamente comum).

Se estamos realmente interessados em sermos missionários locais - em juntar-nos a Deus em Sua missão - nossos esforços devem realmente refletir Sua missão declarada. Nós estamos ligados ao Grande Mandamento como a expressão humana mais completa do amor de Deus. Mas o Mandamento não é hermeticamente separado da Grande Comissão. Em vez disso, a Grande Comissão fornece o “o que” da missão, enquanto o Grande Mandamento fornece parte do “como”. Respondendo à antiga pergunta de “Quem é meu próximo?”, deve resultar no desejo de “fazer discípulos de todos nações”.

* Ed Stetzer é Presidente da Igreja, Missão e Evangelismo Billy Graham no Colégio Wheaton, é diretor executivo do Centro para Evangelismo Billy Graham e é pastor interino da Igreja Moody em Chicago.

Reimpresso de EdStetzer.com, 16 de fevereiro de 2017. Usado com permissão.
Extraído da Revista Alliance Life, edição julho/agosto 2017. 
Tradução de Beatrice Koopmann

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

“Eu decidi não desistir”





Recentemente ouvi a frase acima da boca de um jovem e importante líder do ministério público que atua na operação que está trazendo a esperança de mudanças em nosso Brasil. Foi um alento ouvi-lo, mas também um constrangimento. Especialmente porque, na prática, fica evidente que muitos daqueles que se chamam cristão e discípulos de Jesus Cristo no Brasil já desistiram da luta. Desistiram de orar. Desistiram agir. Desistiram de ser a mudança que a nação precisa.

Ed Stetzer e Sérgio Queiroz em seu livro “Igrejas que transformam o Brasil” lançado recentemente (baseado numa ampla pesquisa nas igrejas do país) trazem uma mensagem de grande esperança. Uma das (sete) marcas evidentes das comunidades transformacionais (muitas vezes, pequenas e anônimas) é o que eles chamam de “ênfase na oração”.

Em suas palavras: Qualquer verdadeiro trabalho de transformação espiritual só pode ser feito pelo próprio Deus. As igrejas que encontramos acreditam nisso. E mais que acreditar, elas demonstram uma disposição natural de se comunicar com Deus a respeito da esperança que têm de ver a transformação acontecendo (no Brasil)... igrejas transformacionais revelam uma ênfase na oração e uma dependência dela”.

Alguém já parafraseou: “Independência é morte”, sim só mesmo a dependência de Deus e Sua misericórdia em favor da nossa pátria construirá uma nação mais justa e digna, e um testemunho de esperança e fé para as nações como já ouvimos décadas atrás.

Chegou a hora de transformar o Brasil e as nações irmãos! Hoje, quando celebramos a independência da nação, e no domingo “Dia Nacional de Missões” unamos as nossas mãos e corações em dependência daquele que governa e tem a última palavra aqui e em todas as nações. Oremos com confiança, perseverança e ânimo! Sim, Deus quer transformar o Brasil através de cristãos que não desistiram da oração e ação.

O autor de Hebreus nos convoca dizendo: "... não somos perdedores, não vamos desistir. Ah, não! Continuaremos firmes e sobreviveremos, sem perder a confiança durante a caminhada." (Hb 10.39, A Mensagem). Creio mesmo que chegou a hora da Igreja de Cristo continuar e orar como diz a canção dos enviados do jovem músico Paulo Nazaré: “Que todo dia seja meu viver para te honrar... Ouve a nossa oração Senhor... Sonda o nosso coração, guia-nos por teu amor”.

Como aquele jovem procurador da república, ore, chame seus amigos, e seja igreja para não desistir, mas transformar o Brasil e as nações!

Pr. Zé

DMA 2017

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